Rescaldo dos festejos do São Tony

Lá vai Lisboa
Com a saia cor de mar
Cada bairro é um noivo
Que com ela quer casar.


Bem ou mal, foi assim o rescaldo dos Santos09. Passei uma tarde inteira a ouvir o void a cantarolar isto (o que é melhor que o ouvir a tarde toda a dizer "Foda-se, que calor". BEBE MENOS CARAI!)

Adiante.

Terça-Feira

O "circus maximus" foi na sexta-feira, mas a noite de terça já mostrou o que se estava a preparar. Mais uma vez tivemos a presença do "emigrante". Esse poço de ventilação que anima todas as refeições com as suas belas sinfonias nasais (;D).

Ju presente e ala para a borga que começou com uma "trip" à Tasca do Careca. Curiosamente, nenhum dos trabalhadores da casa tem deficiências ao nível de densidade capilar, mas fica a questão se a calvície será noutra região (não quero saber).

Depois da Carecada (paletes de febras com molho especial, que de especial não tinha nada) fomos para o jardim (que deve ter um nome que eu não sei) apanhar uma moca de gomas. Depois de pacote e meio de doçuras já vomitavamos d'aquela merda e por isso demos melhor uso ao dito cujo: Usamos o Ju como alvo e levou um bombardeamento de gomas. (As piadas porcas que se podia ter feito neste parágrafo e não fiz. Ando a perder qualidades).

Para não perder o balanço, descemos a Duque de Loulé, o que redundou no momento filosófico da noite: Será que as duas rameiras que montaram escritório numa das ruas perpendiculares eram mesmo mulheres "mamalmente" abonadas, ou seriam ovos Kinder humanos com uma surpresa no meio das pernas? Mais uma vez, ficou a dúvida.

O resto da noite foi o costume: Romaria para o bairro e a noite toda encostados à parede.

Sexta-feira

A sexta-feira foi o início do descalabro. Principalmente a níveis nutritivos, já que demos conta que tinhamos feito três refeições seguidas a chouriço (ou "chórice", como diz o banana). Pior foram as 3 refeições seguintes a bifanas. Mas homem que é homem nunca diz que não a uma boa peça de carne.

Saídos do trabalho, o ponto de encontro era o bailarico de Santa Engrácia: o resto devem imaginar: Febras, caldo verde, muita cerveja e pimbalhada a acompanhar. Ainda estou para perceber como não se cantou a Marcha de Santa Engrácia (É verdade sim senhor), mas pelos vistos em bailaricos o Quim Barreiros dá 15 a zero.

Chegaram "AS Boas" e foram muitos os pedidos de "A menina dança", mas ainda mais foram o número de pés pisados. No fim ficou tudo satisfeito, menos eu que não tive direito ao moshe nem a um stage-divezito :(

Devo referir ainda a presença do Hélder, que com as suas misturas de café e água atirou-nos para um canto em termos de genica. O jovem ainda teve tempo para descobrir a Seita dos Santos (*braços no ar* Lisboa, Lisboa!).

O resto foi o que toda a gente sabe mas que ninguém se lembra. Deambulações por Alfama, ingestão de cevada e parvoíce q.b.

Caso se lembrem de pormenores, agradeço que os metam nos comentários porque este texto já vai longo demais e tenho de ir ter com o keaf ao metro. Amanhã se me lembrar escrevo o resto.


çwb.


P.S. - Gostava de ter mais pormenores e de ter as histórias dos outros, mas vejo-me lixado para me lembrar do que se passou comigo, quanto mais com os outros ;D